Emagrecimento
"Não é obeso quem quer, só é obeso quem pode(genética) ou quem tenta muito (desde a infância maus hábitos, estilo de vida e produtos alimentícios)."
Na pré-história, a vida do homem foi marcada por longas atividades físicas (caminhadas ou lutas), na busca de alimentos e de sua defesa. O armazenamento energético como triglicérides serviu como fonte energética para o homem nômade, no curso de sua evolução, quando ocorria escassez de alimento. Com o passar dos tempos, desenvolveu-se a agricultura e a indústria, passando a produzir, transportar e estocar grandes quantidades de alimentos. Com o avanço da tecnologia, cada vez menos precisamos despender energia para realizarmos nossas tarefas comuns. Para mudar o canal da televisão, não é preciso mais se levantar, apenas clicar no controle remoto, para ir à padaria utilizamos o carro em vez de caminharmos, e cada vez mais a população, de uma forma geral, vai acumulando energia na forma de gordura devido as hipocinesias.
o excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade) é uma questão de saúde pública, reconhecida como uma doença e considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma “epidemia de proporções mundiais”. Segundo NAHAS (1999), a proporção de obesos nos diversos países pode variar de 10 a 25% da população na Europa Ocidental, 20 a 25% na América do Norte, até 40% entre mulheres da Europa Oriental e mulheres negras do Estados Unidos. No Brasil a população já é de aproximadamente 10% do total.
Das diversas formas conhecidas para tratar ou prevenir a obesidade, a mais eficaz é a inclusão de um programa de atividade física no dia a dia do indivíduo, para aumentar o gasto de energia, e, simultaneamente, uma dieta balanceada ou um plano de reeducação alimentar, para diminuir o consumo calórico. Quando a redução do peso corporal é acompanhada de um significativo aumento no nível de atividade física, observa-se uma perda mais significativa de gordura corporal, preservando-se a massa muscular. POLLOCK (1993).
Para prevenção da obesidade e emagrecimento não basta incentivar a população a comer menos, mas também a adotar novos estilos de vida. ter mudanças de governo em relação à saúde pública. Essas mudanças visam proibir nas escolas comidas e bebidas com alto teor energético; adicionar taxas extras refrigerantes, guloseimas artificiais, televisões, jogos eletrônicos, construir mais áreas de lazer; incentivar as pessoas a caminhar para o trabalho; e encorajar os estudantes a gastar mais energia na prática de esportes, ou seja, EDUCAR A POPULAÇÃO DESDE A INFANCIA.
NESTLE M; JACOBSON M. Halting the Obesity Epidemic: A Public Health Policy Approach. Public Health Reports. jan./fev. 2000. United States Public Health Services.
POLOCK M L.; WILMORE J H. Exercícios na saúde e na doença. 2. Ed. Rio de Janeiro: Medsi, editora Médica e Científica Ltda, 1993
NAHAS M V. Obesidade, controle de peso e atividade física. 1. ed. Londrina: Midiograf, 1999.