O funcionamento do nosso organismo depende diretamente dos hormônios, responsáveis por regular células e tecidos de todo o corpo. Resultado de alterações nas células endócrinas e outros fatores, o desequilíbrio e deficiência hormonal podem influenciar no comportamento, alterações físicas e humor.
Assim como os hormônios, diversos nutrientes e vias metabólicas específicas dependentes de certas capacidades genéticas, sendo que a maioria de nós nascemos com alterações parciais em diversas vias metabólicas. Sendo assim somos fadados a diversas influências no funcionamento adequado dos nossos órgãos.
A produção desses hormônios também varia de acordo com a faixa etária, assim como a capacidade de absorção de cada nutriente e vitamina. Os sintomas de desequilíbrio hormonal e nutricional por erros metabólicos mais comuns são: Cansaço, disfunção sexual, alteração no ciclo menstrual, pressão alta ou baixa, aumento ou perda de peso, diminuição da força muscular, alteração no ciclo do sono e fadiga crônica.
A metabologia, por sua vez, tem como foco principal as funções que envolvem o metabolismo, ou seja, as transformações que resultam em energia para o funcionamento adequado de órgãos, regulação do peso, funções reprodutivas e sexuais, renovação das células. Os avanços na área de metabolômica que visa o estudo do conjunto de metabólitos (produto do metabolismo de uma determinada molécula ou substância) de um determinado sistema biológico, surgiu no final do século 20 em resposta à impossibilidade de se investigar o metabolismo completo de organismos vivos. Esta ferramenta faz uso de análises quali e quantitativamente abrangentes e “visa analisar o conjunto de metabólitos presentes nos meios intra e extracelular de um determinado organismo ou sistema biológico ou detectar metabólitos que são relevantes do ponto de vista bioquímico e fisiológico durante um processo particular”.
Hoje através de testes específicos de metabolômica e teste genéticos, conseguimos identificar os pequenos “quebradinhos” metabólicos e genéticos com a possibilidade de ajustá-los e assim individualizar o tratamento e acompanhamento.