A Síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma condição clínica caracterizada por uma série de sintomas constitucionais e neuropsiquiátricas ocorrendo com diferentes manifestações. Porém existem alguns critérios atuais que a definem como um cansaço físico e mental, de início súbito ou progressivo, que é exacerbado exageradamente por atividades físicas.
Sendo assim, o paciente poderá apresentar fadiga persistente e em muitos casos inexplicada pelo período de pelo menos 6 meses com prejuízo no funcionamento ocupacional, social, pessoal e mental. Simultaneamente, ao menos quatro dentre os sintomas, pertencem a síndrome da fadiga crônica (SFC):
- Prejuízo na memória de curto prazo e na concentração, a ponto de afetar aspectos do funcionamento global;
- Dor de garganta;
- Dor muscular;
- Dor em várias articulações, sem edema ou hiperemia;
- Sono não reparador;
- Mal-estar intenso e prolongado após exercício físico;
Em muitos estudos analisados, verificou-se que um aumento na atividade física.
pode agravar os sintomas da SFC (Síndrome da fadiga crônica), e a inatividade, por sua vez, seria ainda mais nociva, por gerar um precário condicionamento físico. Qualquer indivíduo em má forma física, ao se exercitar entra em contato com consequências como dor, fraqueza e fadiga, fenômenos que podem ser confundidos com os sintomas da SFC. O desafio seria encontrar um ponto de equilíbrio sob controle dos reforçadores advindos da prática regular de atividade moderada. Deve-se ao longo do processo, evidenciar ao portador os benefícios que efetivamente resultarem da atividade física, por exemplo, ganhos de força e condicionamento cardiovascular, integração social, sensação de bem-estar e autonomia.